Partido político brasileiro, fundado em 17 de julho de 1945 e extinto pela ditadura militar, pelo Ato Institucional Número Dois (AI-2), em 27 de outubro de1965. Foi formado sob os auspícios de Getúlio Vargas, reunindo antigos interventores do governo federal nos estado, como Benedito Valadares em Minas Gerais, Fernando de Sousa Costa de São Paulo, almirante Ernâni do Amaral Peixoto do Rio de Janeiro e Agamenon Magalhães de Pernambuco. Seu código eleitoral era o 41.
Entre 1945 e 1964, junto com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), formava o bloco pró-getulista da política brasileira, em oposição à União Democrática Nacional (UDN), antigetulista. Durante sua existência, foi o partido majoritário na Câmara dos Deputados, tendo eleito dois presidentes da República: Eurico Gaspar Dutra, em 1945, e Juscelino Kubitschek de Oliveira, em 1955.
Após a extinção do PSD, seus membros se dividiram: uns foram para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), único partido de oposição à ditadura permitido após a instituição do bipartidarismocom o AI-2; outros ingressaram na Aliança Renovadora Nacional (Arena), o partido que apoiava o regime instalado em 1964.
O partido voltou na década de 1980, novamente com o número 41, mas não obteve o mesmo sucesso das décadas de 40 e 50, associando-se à bancada ruralista. Sua última eleição foi em 2002. Em 2003, o PSD foi incorporado ao Partido Trabalhista Brasileiro.
Em 2011 foi fundado o homônimo Partido Social Democrático, criado a partir de políticos dissidentes do partido Democratas, Partido Progressista, entre outros, encabeçados pelo atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
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